Ao subir no trono, Nicolau II encontrou a Rússia em uma situação relativamente estável, onde a expansão imperialista parecia não encontrar obstáculos. O capital estrangeiro dinamizava a economia do Império. No entanto a guerra entre Rússia e Japão deteu a expansão czarista, abalando as estruturas da Velha Rússia. Começaram as primeiras manifestações populares em Petrogrado e liderança do movimento estava na mão dos operários. Aos poucos ela foi sendo tomada pela burguesia e classe média, que se agrupavam em torno do Partido Constitucional Democrático, conhecido como Partido Cadete. A revolução voltou a ser liderada por populares. Marinheiros do Couraçado Potemkin se revoltaram, apoderando-se do comando. Em Petrogrado, operários e soldados desmobilizados se organizavam no Soviete, sendo Trotsky quem os liderava.
Nicolau II lança um manifesto, que estabelecia a eleição de um parlamento (Duma), que eram todas conservadoras, facilitando a restauração da autoridade absoluta do czar, que organizava formas de reprimir as manifestações. Mesmo assim algumas reformas ocorreram, como a agrária, que fez nascer uma nova classe média camponesa, conhecida como Kulak, transformando o camponês pobre em um operário mal-pago, proletariando-o.
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